Sei como me chamo
Mas não sei quem sou.
Sei de onde venho
Mas desconheço p’ra onde vou.
Sei o que quero ser
Mas não sei como.
Sei quem sou
Mas desconheço por quem me tomo
Eu sei.
Mas…
Será isso suficiente?
Respostas,
Não as tenho…
Quem sabe o meu subconsciente.
Mas não sei quem sou.
Sei de onde venho
Mas desconheço p’ra onde vou.
Sei o que quero ser
Mas não sei como.
Sei quem sou
Mas desconheço por quem me tomo
Eu sei.
Mas…
Será isso suficiente?
Respostas,
Não as tenho…
Quem sabe o meu subconsciente.
Fernando António Nogueira Pessoa (1888-1935, Lisboa), poeta e escritor português. Pessoa é considerado junto de Luís Vaz de Camões um dos mais importantes poetas de língua portuguesa.
O meu passado é tudo quanto não consegui ser. Nem as sensações de momentos idos me são saudosas: o que se sente exige o momento; passado este, há um virar de página e a história continua, mas não o texto.
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